Incorporação - Aspros

Nome: Kaio Poseidon
GIF:
Descrição: O usuário passa a se concentrar, transcendendo sua energia através de seu corpo. Com um movimento com quaisquer de seus braços, uma sombra escura é projetada de suas costas que assume a forma de um gigantesco homem com um tridente, porém só metade de seu corpo. A primeira imagem que se tem então é a de dois olhos esbranquiçados e com o balançar de seu tridente em meio a um movimento em diagonal, as sombras desaparecem, revelando a imagem de um leviatã de pele azulada e vários detalhes por todo o seu corpo, inclusive com o seu tridente. Apesar de ser uma espécie de leviatã, a criatura tem o corpo semelhante ao de um humano, porém com detalhes distintos.
Dominador Da Incorporação: Namikawa Rensuke
Quem Usa: Aspros
Aprendizado:


Depois de algum tempo já no Instituto Imperial, havia me familiarizado com os outros jogadores. Agora éramos quase como amigos e aos poucos, ia ganhando um papel de destaque no time. A cada gol que fazia, todos me aplaudiam. Em um dia qualquer, fomos chamados pelo coordenador do time para uma reunião: Iriamos disputar uma partida contra o Colégio Raymond Go. Era uma chance de rever às pessoas do antigo colégio que frequentara e jogara a partida que havia decidido o meu destino. Um sorriso largo era composto em meu rosto enquanto que, animado, dava vários pulos. Meus antigos companheiros veriam o fruto de seu trabalho para que juntos, ganhássemos aquela partida.
Os dias se passavam e os treinos diários continuavam. Cada vez mais nossas habilidades eram ampliadas e meu destaque entre os jogadores era notável, provocando certa inveja por alguns e admiração por outros. Finalmente chegava o dia partida e todos estávamos no vestiário. As jogadas, as técnicas, tudo havia sido bem elaborado, construído também com certa base em minha experiência naquele time. Meus companheiros ouviam atentamente cada informação passada, como se fosse Jesus que ali estava a profetizar e, a seguir, ouvíamos o narrador convocando o time inteiro para a partida. Saíamos lentamente do vestiário, em fila e ficávamos abismados com tantas pessoas. Conforme o narrador fosse falando o nome dos jogadores e suas respectivas camisas, a torcida vibrava, mas esta energia era maior quando por último, eu entrava em campo. O público aclamava meu nome, sendo que isto era retribuído com acenos e beijos. Minha avó deveria estar assistindo a partida pela televisão, vibrando junto ao resto de minha família. Nos dirigíamos ao centro do campo, enfileirados e não podia conter o nervosismo, minha face úmida em consequência ao suor que percorria lentamente o meu corpo. Minhas mãos tremiam pois aquela era a minha primeira partida definitiva no Instituto Imperial. Os jogadores do Colégio Raymond Go entravam em campo, também tendo seus nomes aclamados pela torcida, porém não tanto quanto o meu. Um a um, íamos cumprimentando os mesmos e, a seguir, nos dirigíamos cada um às devidas posições. Os capitães se posicionavam ao centro do campo, cumprimentando um ao outro e o juiz ditava as regras. Decidiam através do Par ou Impar quem iria começar: O Instituto Imperial.

O apito inicial era dado e o capitão tocava a bola para mim. Mediante ágeis e habilidosos movimentos, me desloco entre os jogadores, avançando rapidamente à grande área. Os três zagueiros seguiam rumo a mim, porém aquilo tudo seria inútil graças a uma de minhas habilidades: Minha energia interior seria proliferada a um raio de dois metros em torno de mim, formando uma cúpula dourada que era convertida em pura água em meio a constantes movimentos giratórios. Conforme ia me movimento, esta ia se deformando mas ainda continuava em torno de mim, como um jato de água que tinha sua forma alterada conforme a velocidade que atingia. Todos que colidissem contra minha estrutura viriam a ser liberados em direções alternativas em relação à que avançavam contra minha pessoa e agora, só restava eu e o goleiro, cara-a-cara.


Com o objeto esférico dentre meus calcanhares, executo um grandioso salto, liberando-o ainda no ar. Giro meu corpo a 360 graus em torno de meu próprio eixo para a direita, focando parte de minha energia interior sobre a bola que era revestida por uma aura azulada. Um círculo de água viria a contornar a mesma e, a seguir, era golpeada pela ponta do calçado que revestia meu pé direito, avançando com tremenda força em direção ao gol. A bola com os círculos deixava um rastro para trás, sendo que logo viria a se assemelhar não somente em forma mas também como em poder destrutivo a um ciclone deitado horizontalmente que prevalecia. O goleiro do time adversário contorcia-se como uma serpente e um brilho dourado podia ser visto no local onde se situava o seu coração. Voltava a posição original, com o punho direito revestido por uma aura da mesma cor citada e assim, flexionava os braços. Algo semelhante a uma criatura demoníaca seria projetada de seu corpo, sendo esta de tonalidade dourada e cabelos avermelhados e assim, viria a golpear diretamente o meu chute. A bola iria parar, caso não fosse o fato da mesma ser revestida por um terço da água do ciclone e os outros dois terços utilizados como impulso, sobrepujando a técnica adversária e balançando a rede do mesmo.

A partida se restabelecia e o time adversário não parecia nada abalado com meu gol. Pareciam definitivamente orgulhosos ao ver os frutos de seu trabalho duro. O jogo se desenrolava normalmente por cerca de 30 minutos, sempre equilibrado até o momento em que três dos jogadores da equipe Raymond Go saiam de seus postos, indo para os de atacante sendo um deles o goleiro do time. Executavam um movimento cujo formavam uma espécie de asterisco (sem um dos traços completos) em pleno campo de batalha, levantando chamas azuladas por onde passavam. A bola seria liberada aos céus e um tornado destas mesmas chamas seria composto, onde mediante a tal ato, do meio do campo, o grupo de jogadores saltava em direção ao objeto esférico que ganhava uma tonalidade esbranquiçada. Golpeavam-na no mesmo momento com ambos os solados e a bola avançava em direção ao gol do Instituto Imperial. O nosso goleiro executara um único salto, cerrando seu punho e golpeando o solo gramíneo do local, focando ali sua energia interior. Uma barreira luminosa seria erguida em torno do goleiro e a bola colidia contra a mesma, porém viria logo a se partir e a rede estremecia, sinalizando o gol do time adversário.


O Instituto Imperial também não parecia abalado com o gol feito pela equipe adversária. Um sorriso era estampado em meu rosto, sinalizando em certo ponto que estava alegre quanto a meu time antigo ter marcado um gol. A partida se desenrolava agora normalmente, porém de maneira equilibrada e os cincos minutos restantes, mais os três de acréscimos se esvaíam. O apito que indicava o fim do primeiro tempo era dado pelo juiz e todos os jogadores saiam enfileirados à seus respectivos vestiários.


Me dirijo ao local onde o técnico se encontrava para uma conversa em particular. Ali ele me explicava que eu possuía a capacidade de despertar uma espécie de "demônio" de dentro de mim, fundamental para o desenrolar da partida. Também me explicara os procedimentos para conjurá-lo pela primeira vez e qual as consequências de invocá-lo. Estava disposto a fazer qualquer coisa, mas aquilo seria somente um último recurso, pois como era a primeira vez, obviamente ficaria desgastado depois de seu uso. Era a hora de vencer esta partida.
Os jogadores, após anunciada sua entrada pelo narrador começavam a adentrar novamente o campo. A posse de bola era da equipe Raymond Go e a partida se desenrolava normalmente.
Mal o Instituto Imperial percebia, mas a equipe Raymond Go já havia marcado cerca de outros três gols. Foi tão rápido que quase não os viram. Comemoravam freneticamente e, agora, o Instituto Imperial não estava para brincadeiras. O camisa 11 de nosso time se preparava para utilizar sua técnica proibida e o nosso goleiro também, mesmo que custasse a chance de nunca mais jogar futebol. Só iriam utilizar uma vez, mas já era o bastante para que os efeitos colaterais surgissem.

A posse de bola era nossa e o apito era soprado. Um barulho agudo seria projetado do mesmo, sinalizando que já podíamos começar. O capitão do time tocava a bola para mim e, mediante ágeis movimentos, me desloco dentre os jogadores. Mesmo com suas velocidades, ainda não conseguiam se comparar a mim e, logo, o camisa 11 do Instituto Imperial se posicionava frente ao Gol, fora da grande área e sem zagueiros para lhe atrapalhar. Com meu pé direito, lanço a bola ao mesmo e este com seu tórax a parava, deixando que a mesma caia a seus pés. Com seu polegar direito e o dedo indicador desta mesma mão elevados a sua boca, assobiava. Cinco pinguins avermelhados surgiam do solo, planando sobre o campo em sincronia enquanto a bola adquiria uma tonalidade avermelhada. Os pinguins se atrelavam através de seu bico à perna direita do camisa 11 flexionada para trás e o mesmo viria a executar um poderoso chute. Os animais circulavam o objeto esférico que avançava em direção ao goleiro.
Sem alternativas, o mesmo movimentava sua estrutura corporal de modo a contorcê-la. Uma aura dourada seria conjurada à seu plexo solar, podendo ser vista em suas costas. Seu punho era envolto por um manto desta mesma cor e o mesmo o estendia frente a si. Uma espécie de titã seria projetada do corpo do goleiro e o mesmo socava diretamente a bola. Os pinguins começavam a bicar a mão da criatura que logo viria a trincar, se decompondo. A rede balançava, sinalizando o gol que o jogador havia de ter feito.


De fato, o camisa de número 11 se contorcia de dor em sua perna ao solo. Os outros jogadores lhe auxiliavam para que se recupere logo e, depois de certo tempo, mesmo com algumas pequenas dores, se recuperava. Caminhava mancando a seu posto e mesmo tendo a chance de sair, se recusava. A posse de bola era do Colégio Raymond Go novamente. Me desloco mediante os jogadores, roubando a bola com habilidade e assim venho a liberá-la em direção aos céus. Três dos jogadores de nosso time, inclusive o de camisa 11 viriam a focar suas energias interiores na bola que eram convertidas em trevas. Movimentavam suas estruturas algumas vezes ainda no ar em torno do objeto esférico e paravam perfeitamente um para o outro. Golpeavam com um chute a esfera, liberando a mesma em direção ao gol do time adversário. A rede balançava, sinalizando o gol feito pelo Instituto Imperial.

Os jogadores se posicionavam novamente em suas devidas posições. Apesar disto, o jogador com o qual eu havia substituído me chamava para uma breve conversa. Parecia se achar superior a mim e nem ao menos estava grato por substituí-lo. Acreditava na vitória de seu time mais do que tudo e aquilo despertava em certo ponto minha ira.
O apito era dado e o indivíduo que acabara de conversar comigo tinha a posse da bola. Se movimentava dentre os inúmeros jogadores do Instituto Imperial, driblando os mesmos. Estava cara a cara com nosso goleiro e aquilo não nos favorecia. Era a hora daquele indivíduo também utilizar sua técnica proibida.
Algo semelhante a um Titã de chamas surgia as costas do jovem e o mesmo estendia suas mãos ao solo, o levantando aos céus. Executava giros de 360 graus para a direita acompanhado da bola entre seus calcanhares, golpeando-a com a ponta do calçado que revestia seu pé esquerdo. O objeto esférico avançava em direção ao goleiro a imagem de uma pantera surgia às costas do mesmo enquanto fazia uma estranha posição com suas mãos. Encaixava ali a bola e a Pantera parecia mordê-la. Perdia completamente a potência e fortes dores seriam sentidas por nosso goleiro que defendia a bola com sucesso.


A bola seria liberada à minha direção, porém novamente o camisa 10 viria a interceptar. Liberava a bola aos céus enquanto chamas seriam conjuradas em torno de sua estrutura. Girava seu corpo a 360 graus múltiplas vezes, golpeando com a sola do calçado que revestia seu pé direito a bola de modo a liberá-la em direção ao gol, também encoberta por camadas de fogo. Novamente, o goleiro executara uma posição estranha e a imagem de uma pantera negra surgia à suas costas. Parecia morder o objeto enquanto o jovem encaixava-o entre suas mãos. A técnica perdia completamente sua potência e os efeitos colaterais começavam a surgir sobre o corpo do jovem que caia ao solo, já sem forças.

Mesmo com as dores, o goleiro liberava em direção aos céus o objeto esférico de modo que eu venha a pegá-lo. As imagens de todos os meus companheiros viria a surgir sobre minha cabeça e também a de minha avó. O camisa 11 e o Goleiro utilizando técnicas proibidas, visando ganhar a partida a qualquer custo. O jovem me menosprezando, e tudo isto despertava por completo a minha fúria. Havia algo que ainda restava fazer, mas devia só ser utilizada em caso extremo. Será que dava certo como o treinador havia me dito?

Todos aqueles que ali se encontravam na platéia ficavam abismados. Uma aura obscura viria a ser projetada de minhas costas, assumindo a forma de um titã com características de um leviatã e um tridente, porém nada seria demonstrado além disso, exceto seus olhos que brilhavam intensamente. Balançava seu tridente e todas as sombras seriam dispersadas, revelando a imagem de uma criatura aparentemente poderosa.


Executo um poderoso chute no objeto esférico com a ponta do calçado que revestia meu pé direito e a criatura ás minhas costas estendia seu tridente em direção ao gol, em completa sincronia com meus movimentos. Uma determinada quantidade de ventos mesclado a água viria a revestir a bola que trilhava seu caminho rumo ao Gol, adentrando ao mesmo sem quase deixar o goleiro com chances de defesa.

Faltavam cerca de cinco minutos para terminar a partida e tudo estava empatado. Era a hora de virar o jogo: Todos retornavam a suas posições originais e o apito era dado, indicando que já podiam liberar a bola, cuja posse agora era do Colégio Raymond Go. Planejavam simplesmente chutar ela para fora do campo para ganhar tempo, mas quando a bola era lançada, seria interceptada por mim. Flexiono minha perna direita para trás, golpeando com a ponta do calçado que revestia meu pé direito o objeto esférico. Em sincronia, Kaio Poseidon estendia seu tridente e assim, a bola era liberada ao gol adversário, balançando a rede, sinalizando que este havia adentrado o mesmo.

O apito final era dado, indicando que a partida teria seu fim. Encosto meu joelho direito ao solo gramíneo do recinto com fadiga enquanto que Kaio Poseidon viria a se dispersar lentamente. Os jovens me cumprimentavam, um a um e assim, saíamos tranquilos do campo de futebol. Havia desenvolvido uma nova habilidade, ou melhor, um novo meio para jogar futebol: Kaio Poseidon.

Aceita.
Nível:1400
Ortografia:Ótima (+100 Níveis)
Energia:-20
Valor de Jogador:+2800
Limite De Uso:04
Experiência:+15